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O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Josiane de Souza Lima
Luciana Carla Sirotto
Mariane Pereira
Olimpia Terezinha da Silva Henicka
Rosangela Franchini Angelici
Anelise Dasenbrock Polachini

 

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo investigar as características do brincar e do brinquedo como fator fundamental para o desenvolvimento das aptidões físicas e mentais da criança, sendo um agente facilitador para que esta estabeleça vínculos sociais com os seus semelhantes. A escolha deste tema surgiu da necessidade de abordar o assunto do brincar na Educação Infantil não apenas como simples entretenimento, mas como atividades que possibilitam a aprendizagem de várias habilidades. As hipóteses do presente trabalho são: o brinquedo tem sido utilizado como elemento pedagogicamente importante nas atividades realizadas em sala de aula; os professores acreditam que o brincar influência no desenvolvimento da aprendizagem; os professores da educação infantil estão aptos a constatar as diferenças entre o brincar a brincadeira e jogos didáticos. Hoje, as brincadeiras nas escolas estão ficando escassas, portanto é importante um espaço que possa proporcionar estímulos para que as crianças possam brincar livremente. Além de resgatar o direito de a criança brincar, constrói o seu desenvolvimento cognitivo e estimula valores. Brincando a criança pensa mais e cria novas brincadeiras.

Palavras-chave: Brinquedo. Desenvolvimento infantil. Interação social.

 

 

1INTRODUÇÃO

O conceito de brincar é infinitamente flexível, oferecendo escolhas a fim de apontar a importância do brinquedo na Educação Infantil. O mundo da criança difere do adulto, nele há o encanto da fantasia, do faz de conta, do sonhar e do descobrir. Portanto, a brincadeira é uma situação privilegiada de aprendizagem infantil onde o ambiente deve ser acolhedor para desabrocharem todas as potencialidades da criança, sendo que a escola tem como pressuposto servir ao desenvolvimento infantil.
O brincar favorece a autoestima e a interação de seus pares, propiciando situações de aprendizagem. As brincadeiras e jogos são ferramentas e parceiros silenciosos que desafiam a criança possibilitando as descobertas e a compreensão de que o mundo está cheio de possibilidades e oportunidades para a expansão da vida com alegria, emoção, prazer e vivência grupal.
A brincadeira é a atividade que faz parte do cotidiano de qualquer criança, independente do local onde vive, dos recursos disponíveis, do grupo social e cultura da qual faça parte, todas as criança brinca. Dentro dessa perspectiva, deve-se abordar o grande valor do ato de brincar na construção do conhecimento, pois, permite que a criança explore seu mundo interior e descubra os elementos externos a si, exercite a socialização e adquira qualidades fundamentais para o seu desenvolvimento. Com base nessas considerações, as professoras que trabalham na Escola Municipal Paulo Pires Pereira, na Educação Infantil, sabem da importância do brincar e o desenvolvem com os alunos. E as crianças estão sendo estimuladas através do lúdico? As hipóteses do presente trabalho são: o brinquedo tem sido utilizado como elemento pedagogicamente importante nas atividades realizadas em sala de aula? os professores acreditam que o brincar influência no desenvolvimento da aprendizagem; os professores da educação infantil estão aptos a constatar as diferenças entre o brincar a brincadeira e jogos didáticos.
Assim, o objetivo geral desse artigo é refletir sobre os jogos e brincadeiras no desenvolvimento da criança da Educação Infantil, sendo que os específicos são: identificar como o brinquedo pedagógico pode interagir na aprendizagem e verificar se os professores da educação infantil sabem da importância do brincar.Falar sobre a importância do brincar no processo ensino aprendizagem ainda é um pouco complexo, um dos motivos da realização desse estudo é comparar-secom a utilização de jogos e brincadeiras em sala de aula, haverá uma contribuição à formação de atitudes sociais como respeito mútuo, cooperação, relação social e interação, auxiliando na construção do conhecimento, pois com a troca de experiências, teorias e prática, todos terão crescimento no ensino aprendizagem.

2EMBASAMENTO TEÓRICO

O grande sucesso do brincar na Educação Infantil se dá por meio de jogos e brincadeiras, que possibilitam à criança descobertas que acarretam o aprendizado.
A observação e a interpretação da atividade de brincar dão ao professor caminhos que os levam a entender o aluno, e a criança oportunidade de mesclar as informações, ampliando seus conhecimentos e suas habilidades, sejam elas motoras, cognitivas ou linguísticas, e assim tem-se fundamentos teóricos para deduzir a importância do brinquedo no desenvolvimento da criança na Educação Infantil.
Vygotsk(1994) vê o brinquedo como o meio principal do desenvolvimento da criança. Considera que o desenvolvimento ocorre ao longo da vida e que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Ele não estabelece fases para explicar o desenvolvimento. Segundo ele, a criança usa as interações sociais como formas privilegiadas de acesso a informações: aprende a regra do jogo, por exemplo, através dos outros e não como o resultado de um engajamento individual na solução de problemas.  Desta maneira, aprende a regular seu comportamento pelas reações, quer elas pareçam agradáveis ou não. As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornará no seu  nível básico de ação real  e moralidade.
O brincar é uma característica da criança e faz parte da sua índole, ambas são praticamente sinônimas, uma não existe sem a outra,“as atividades lúdicas são a essência da infância. Santos (1997, p. 19)”, brincar contribui no desenvolvimento da criança na Educação Infantil.Brinquedos e brincadeiras aparecem com significações opostas e contraditórias: a brincadeira é vista ora como ação livre, ora como atividade supervisionada pelo adulto.
Nesta frase do autor pode-se definir a ação livre como jogos e brincadeiras em que as crianças brincam livres e as supervisionadas como jogos e brincadeiras com regras.
De acordo com Casarin (2002), as brincadeiras deixaram de ser apenas divertimento, elas passaram ser observada com potencialidade no espaço educativo.
Vale ressaltar que o brinquedo no desenvolvimento da criança na educação infantil, além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e atenção.
Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança. E irá contribuir, no futuro, para a eficiência do adulto. Brincar é um momento de auto-expressão e auto-realização.
Para Vygotsk (1998), é no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera que depende de motivações internas.  É no brinquedo que a criança consegue ir além do seu comportamento habitual, atuando num nível superior ao que ela realmente se encontra.
Para superar essa necessidade, a criança brinca e, durante a atividade lúdica, vai compreendendo à sua maneira o que faz parte desse mundo, esforçando-se para agir como um adulto, por exemplo, dirigir um carro, andar a cavalo, preparar uma comida, ou atender um paciente.  É o que concorda Kishimoto, (1994, p. 68)
A brincadeira é a atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típica da vida humana enquanto um todo, da vida natural interna no homem e de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, paz com o mundo... A criança que brinca sempre, com determinação auto-ativa, perseverando, esquecendo sua fadiga física, pode certamente torna-se um homem determinado, capaz de auto-sacrificio para a promoção do seu bem e de outros... Como “sempre indicamos o brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda significação”.

Froelbel (1912) foi o primeiro educador enfatizar o brinquedo, a atividade lúdica como parte essencial do trabalho pedagógico e a aprender o significado da família nas relações humanas, ao criar o jardim de infância com o uso de jogos e brinquedos, de acordo com Casarin, (2002, p. 2). Consequentemente, as escolas que adotam as teorias froebelianas permitem o brincar com atividades orientadas e também livres. Os brinquedos são vistos como suporte para a ação do brincar, proporcionando a aquisição de habilidades e conhecimentos.
Através da brincadeira, a criança pode experimentar novas situações, e lhe é garantida a possibilidade de uma nova educação criadora, voluntária e consciente.
Froebel foi considerado por Maluf (2003, p.48) “um psicólogo da infância ao introduzir o brincar para desenvolver e educar as crianças. Ele afirma que o desenvolvimento físico, motor e cognitivo dar-se-ão em atividades livres e espontâneas”.
De algum tempo para cá, os estudiosos passaram a ver o brincar das crianças de forma diferente, não só para passar o tempo e se divertir, mas para seu pleno desenvolvimento, o desenvolvimento de suas potencialidades, afirma Cunha (2003) apud Maluf (2003) que, diante dos desafios do brincar ,as crianças tendem a alcançar melhores níveis de desempenho.
Numa situação de brinquedo, a imaginação da criança é uma atividade especificamente humana e consciente, que surge da ação. Em suas ações, a criança representa situações as quais já foram de alguma forma vivenciadas por ela em seu meio sociocultural, ou seja, a sua representação no brinquedo está muito mais próxima de uma lembrança de algo que já tenha acontecido do que da pura imaginação. Para Vygotsky, (1984, p. 134).
O brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança, aquilo que na vida real passa despercebida por ser natural, torna-se regra quando trazido para a brincadeira. “As crianças fazem das brincadeiras uma ponte para o imaginário, a partir dele muito pode ser trabalhado”.
A brincadeira fornece, pois, ampla estrutura básica para mudanças da necessidade e da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação ao real. Nela aparece à ação na esfera imaginativa numa situação de faz de conta, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e das motivações volitivas, constituindo-se, assim, no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar.
Para Kishimoto (1999), “o brincar tem a prioridade das crianças que possuem flexibilidade para ensaiar novas combinações de ideias e de comportamentos”.
Alves (2001) afirma que “a brincadeira é qualquer desafio que é aceito pelo simples prazer do desafio, ou seja, confirma a teoria de que o brincar possui um objetivo próprio e tem um fim em si mesmo”.
A brincadeira é a atividade principal da infância. Essa afirmativa se dá não apenas pela frequência de uso que as crianças fazem do brinquedo, mas principalmente pela influência que esta exerce no desenvolvimento infantil.
A cognição e o desenvolvimento intelectual são exercitados em jogos onde a criança possa testar principalmente a relação causa-efeito. Na vida real, isto geralmente é impedido pelos adultos.
Para Antunes (1998, p.27),“entre 3 e 6 anos de idade, as crianças estão no segundo estágio conforme Piaget (período pré-operacional), o do desenvolvimento cognitivo, em que podem pensar em símbolos, mas ainda não podem usar a lógica”.
Esta proposta faz com que se perceba que o lúdico é uma opção de trabalhar o conhecimento de forma prazerosa, pois é através do brinquedo e do brincar que a criança aprende a lidar com o mundo e forma sua personalidade, recriando situações do seu dia a dia na busca de novas experiências. Para Kishimoto, (1994, p. 68).
O brincar também contribui para a aprendizagem da linguagem, que funciona como instrumento de pensamento e ação, para ser capaz de falar sobre o mundo, a criança precisa saber brincar com o mundo com a mesma desenvoltura que caracteriza a ação lúdica.

Nesta visão, as crianças adquiriram o brinquedo, facilitando a necessidade do imaginário, enriquece as habilidades motoras e reforça a aprendizagem educativa.
Ao participar de uma brincadeira, além de aprendê-la, a criança começa a inventar outras, com variações da mesma.
É importante refletir sobre a maneira como o brinquedo vem sendo trabalhado nas escolas, e se ele favorece um aprendizado significativo nas atividades pedagógicas. Logo, é persistente a busca de respostas que levem à solução do problema. Portanto, verifica-se que se precisa não apenas saber que ensino escolher, mas como ensinar, sobretudo, quando a criança está pronta para aprender as várias tarefas intelectuais do processo ensino-aprendizagem.
Nestas contextualizações, Maués (2000, p. 01) segue citando que: “É através do brincar que a criança representa a realidade à sua volta, e com isso vai construindo seus próprios valores, ideias e conceitos”. Nos dias de hoje, o brincar vem sendo cada vez mais utilizado na Educação, sendo destacado como uma peça importantíssima para a formação da personalidade, da inteligência, na evolução do pensamento, transformando-se em um artifício mais acessível para a construção do conhecimento.
Brincar significa extrair da vida nenhuma outra finalidade que não seja ela mesma. Em síntese, o jogo é o melhor caminho de iniciação ao prazer estético, à descoberta da individualidade e à meditação individual. Antunes (1989, p. 36-37).
O brincar é a atividade predominante na infância e vem sendo explorado no campo científico, como intuito de caracterizar as suas peculiaridades, identificar as suas relações com o desenvolvimento e com a saúde e, entre outros objetivos, intervir nos processos de educação e de aprendizagem das crianças.
Piaget (1971), seguindo uma orientação cognitiva, “analisa o jogo integrado à vida mental caracterizado por orientações do comportamento que denomina assimilação.”
Dentro dessa perspectiva, Piaget ressalta que a inteligência é definida pelo equilíbrio entre a assimilação e acomodação. Segundo o autor, a maneira da criança assimilar é transformar o meio para que este se adapte às suas necessidades, enquanto o acomodar é a maneira da criança mudar a si mesma para adaptar-se ao meio em que está inserida. Para Piaget(1971, p. 99):
O jogo é a construção do conhecimento, principalmente, nos período ssensório-motor e pré-operatório. Agindo sobre os objetos as crianças, desde pequenas estruturam seu espaço e seu tempo, desenvolvem a noção de casualidade, chegando à representação e finalmente à lógica.
Em resumo, Piaget (1971) assegura que o jogo na criança inicialmente é egocêntrico e espontâneo, tornando-se cada vez mais uma atividade socializadora. Portanto, verifica-se que, ao brincar, a criança constrói conhecimento. Com isso, uma das atribuições mais importantes do jogo é a confiança que a criança tem. Confiante, ela pode chegar às suas próprias conclusões, criar seus próprios valores morais e culturais, visando sua auto-estima, o autoconhecimento, a cooperação conduzindo à imaginação, à fantasia, à criatividade, à criticidade e a algumas vantagens que facilitam sua vida, seja quando criança ou como adulta.
É nesse sentido que a brincadeira pode ser considerada um excelente recurso a ser usado quando a criança chega à escola, por ser parte essencial de sua natureza, podendo favorecer tanto aqueles processos que estão em formação, como outros que serão completados.
Visto dessa forma, não há dúvidas do quanto o brinquedo influência o desenvolvimento da criança.

3MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Área de Pesquisa

A pesquisa foi aplicada aos Professores da Educação Infantil da Escola Municipal Paulo Pires Pereira, de Alta Floresta–MT, a apuração realizada manualmente e demonstrada em forma de tabelas e gráficos, em que foram utilizados cálculos de médias e comparação de frequência.
A Escola Municipal de Ensino Infantil Paulo Pires Pereira, fica localizada no bairro Boa Nova III.  A mesma começou em 2001, com sede na associação do bairro, em 2004 teve sua sede própria, com duas salas de aulas para atender 60 alunos e, aos poucos, a escola foi crescendo. Hoje, a escola conta com 8 salas e atende mais de 160 crianças de quatro meses a cinco anos.

3.2 Metodologia

Utilizou-se o método indutivo, no qual se generaliza e deriva de observações de casos na realidade concreta. Nas bases lógicas da investigação, foram utilizadas o método indutivo, ou seja, estabelecer raciocínio ascendente do particular para o geral. O método indutivo, cuja aproximação dos fenômenos caminha geralmente para planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares às leis e teorias.
A abordagem do problema da referida pesquisa se classifica como quantitativa, onde caracteriza-se pelo uso da quantificação tanto na coleta quanto no tratamento das informações por meio de técnicas estatística. Utilizou-se também a pesquisa qualitativa que se deu através de diálogo com os professores, sobre o brincar na Educação Infantil da Escola Municipal Paulo Pires Pereira, questionários e entrevista informal, sendo que seu principal objetivo foi refletir sobre os jogos e brincadeiras no desenvolvimento da criança da Educação Infantil.
O objetivo metodológico enquadra-se na pesquisa exploratória, que busca proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses, sendo a mesma elaborada através de uma avaliação significativa, em que foram estabelecidos critérios claros e um único ponto de vista.
A presente pesquisa foi elaborada através do procedimento de pesquisa bibliográfica, teve como objetivo buscar informações para maior compreensão do tema abordado, através de livros, sites científicos e outros referente aos temas envolvidos. utilizando método monográfico, partindo do princípio que qualquer caso que se estude em profundidade pode ser considerado representativo de muitos outros, ou até de todos os casos semelhantes.
Utilizou-se a técnica de observação direta extensiva, realizada através de um questionário composto por 11 questões elaboradas pelo pesquisador e dirigidas aos professores da Educação Infantil da Escola Municipal Paulo Pires Pereira, de Alta Floresta–MT, e houve o cuidado para não influenciar as respostas que foram dadas sem a presença do pesquisador.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste momento, são apresentados dados da pesquisa realizada com professores da Educação Infantil da Escola Municipal Paulo Pires Pereira, de Alta Floresta–MT. A partir disso, será apresentada a análise dos dados, sobre o brincar na Educação Infantil.
Gráfico 1 – Tempo que trabalha com a Educação Infantil

Fonte: LSP.LIMA, Josiane de Souza. SIROTTO, Luciana Carla. PEREIRA, Mariane. Questionários. Alta Floresta/MT. 2012.
A análise mostra que 70% dos professores trabalham na instituição de 1 a 5 anos, 20% de 5 a 10 anos e 5%há mais de 10 anos.
O tempo de trabalho com a Educação Infantil é muito importante, pois quanto mais tempo o profissional trabalha na instituição, o mesmo tem maior conhecimento para explorar e tirar o máximo de proveito das situações e atividades necessárias que deverão ser planejadas, para tornar possível uma boa organização do trabalho além de proporcionar segurança aos pais e responsáveis das crianças.É o que concorda Kamii (1985) quando relata que o professor deve ser uma vigilante sempre atento para poder explorar e tirar o máximo de proveito de todas as situações de sala de aula, incentivando as crianças a  pensar,  a  relacionar  ideias  às  coisas  que  já  aprenderam. Tornar-se assim, o facilitador da aprendizagem do aluno, através da problematização, dos desafios que cria, dos questionamentos que oferece à criança.

Gráfico 2 –A contribuição do brinquedo educativo para a construção do conhecimento

Fonte: LSP.LIMA, Josiane de Souza. SIROTTO, Luciana Carla. PEREIRA, Mariane. Questionários. Alta Floresta/MT. 2012.
A análise mostra que 54% responderam que auxilia na construção do conhecimento, 24% auxilia no conhecimento de forma prazerosa e divertida, 16% constrói conhecimento com facilidade e 6% auxilia na interação e socialização da criança.
A partir das respostas, pode-se perceber que os entrevistados reconhecem a contribuição do brinquedo educativo para a construção do conhecimento e que existe uma preocupação dos docentes em relação à influência significativa dos brinquedos na aprendizagem do educando e que os mesmos estão utilizando, dentro de suas práticas, os brinquedos como recurso pedagógico e auxílio no desenvolvimento da criança. Winnicot (1975, p.78) posiciona-se dizendo que:
A brincadeira é a melhor maneira da criança comunicar-se, ou seja, um instrumento que  ela possui para relacionar-se com outras crianças.  Brincando, a criança aprende sobre o mundo que a cerca e tem a oportunidade de procurar a melhor forma de integrar-se a esse mundo que já encontra  pronto ao nascer.

Gráfico 3 – A construção do conhecimento, quando não há envolvimento da criança com o brinquedo

Fonte: LSP.LIMA, Josiane de Souza. SIROTTO, Luciana Carla. PEREIRA, Mariane. Questionários. Alta Floresta/MT. 2012.
Os dados mostram que 54% disseram que a criança tem dificuldade de aprender e interagir, 24% de forma lenta e sem interação, 16% de forma mecânica e 6% não respondeu.
As respostas mostram que os educadores estão cientes da importância dos brinquedos, como ferramentas do profissional da educação infantil. É imprescindível que o educador busque uma metodologia consistente para proporcionar à criança vivências significativas que irão acompanhá-la pela vida afora e que a falta do brinquedo dificulta a construção do conhecimento nãohá envolvimento da criança, pois as brincadeiras podem oferecer à criança a construção de conhecimentos, exercitar sua imaginação e permiti-se às crianças relacionar com os conteúdos com a realidade.
Bettlheim (1988, p.45) coloca que “a brincadeira é uma ponte para a realidade e que nós, adultos, através de uma brincadeira de criança, podemos compreender como ela vê e constrói o mundo: quais são suas preocupações, que problemas ela sente dificuldade de colocar em palavras”.

 

 

 

Gráfico 4 – O brinquedo como elemento pedagogicamente importante nas atividades realizadas em sala de aula

Fonte: LSP. LIMA, Josiane de Souza. SIROTTO, Luciana Carla. PEREIRA, Mariane. Questionários. Alta Floresta/MT. 2012.
A analise mostra que 54% responderam que sim, dá sustentabilidade ao trabalho pedagógico; 24% que sim, para as crianças aprenderem brincando;16%,sim, oportunidade de aprendizagem e conhecimento e 6% sim, diariamente.
As repostas mostram que o brinquedo tem sido utilizado como elemento pedagogicamente importante nas atividades realizadas em sala de aula e que o mesmo dá sustentabilidade ao trabalho pedagógico. Acredita-se que a utilização do brinquedo em sala de aula deve buscar e despertar o interesse dos alunos além de melhorar a qualidade da aprendizagem nas atividades, mudando a rotina da sala, para que os alunos passam a aprender, e a valorizar o outro, compreender, relacionar e aplicar conceitos e abstrações práticas, além de ser uma forma de se obter conhecimentos através da realidade no processo de formação de um ser. As respostas confirmam a hipótese de que o brinquedo tem sido utilizado como elemento pedagogicamente importante nas atividades realizadas em sala de aula
Vygotsky (1988, p. 126) afirma que"é com o brinquedo que a criança aprende a agir cognitivamente, ao contrários de ser numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos".

Gráfico 5 - A disponibilidade do espaço para as crianças brincarem

Fonte: LSP.LIMA, Josiane de Souza. SIROTTO, Luciana Carla. PEREIRA, Mariane. Questionários. Alta Floresta/MT. 2012.
O gráfico mostra que 60% responderam sala de aula e pátio, e 40% sala de aula, pátio e quadra de areia.
As respostas mostram que os entrevistados buscam desenvolver atividades em sala de aula e no pátio, esse fato demonstra que o espaço para brincar é mínimo e limita os alunos a explorarem diferentes espaços dentro da escola, pois além da sala de aula, que é pequena, só resta o pátio, mas que os professores e alunos, independente do espaço, buscam a valorização das brincadeiras como instrumento de aquisição de conhecimentos e de aprendizado, contribuindo com a formação dos alunos em relação ao desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e social através das práticas oferecidas pelas instituições de ensino.
De acordo com Horn (2004, p. 28):
É no espaço físico que a criança consegue estabelecer relações entre o mundo e as pessoas, transformando-o em um pano de fundo no qual se inserem emoções [...] nessa dimensão o espaço é entendido como algo conjugado ao ambiente e vice-versa. Assim sendo, em um mesmo espaço podemos ter ambientes diferentes, pois a semelhança entre eles não significa que sejam iguais. Eles se definem com a relação que as pessoas constroem entre elas e o espaço organizado.

 

 

Gráfico 6 – As brincadeiras preferidas pelas crianças

Fonte: LSP.LIMA, Josiane de Souza. SIROTTO, Luciana Carla. PEREIRA, Mariane. Questionários. Alta Floresta/MT. 2012.
A análise mostra que 53% responderam carrinho, boneca, corda, quebra-cabeça e bola e 47% carrinho, corda, boneca e encaixe.
As respostas mostram que os professores utilizam vários instrumentos para proporcionar diferentes brincadeiras para o desenvolvimento da criança. Acredita-se que a utilização desses materiais é importante para proporcionarem o desenvolvimento cognitivo, e auxiliar a criança a estabelecer regras de convivência em grupo, contribuindo também para que o professor possa diagnosticar e prevenir futuros problemas de aprendizagem infantil.
Do ponto de vista de Oliveira (2000), o brincar caracteriza-se como uma das formas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida, bem como desenvolver a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade.

 

 

Gráfico 7 – Os brinquedos disponíveis na escola

Fonte:LSP.LIMA, Josiane de Souza. SIROTTO, Luciana Carla. PEREIRA, Mariane. Questionários. Alta Floresta/MT. 2012.
De acordo com os dados, 70% responderam corda, pá, balde de areia e bola, 25% encaixe, boneca, carrinho e bola e 5% não respondeu.
De acordo com as respostas, pular corda, pá, balde de areia, encaixe, boneca, carrinho e bola são os brinquedos disponíveis na escola para os níveis de desenvolvimento das crianças. O ato de pular corda traz benefícios grandiosos para a criança em relação ao convívio social, interação, sentimento de vitória e poderá também auxiliar na contagem alfabética, o que ajuda no processo de alfabetização. Com a pá e o balde de areia, a criança poderá criar moldes quando for possível, montar castelos, criando uma divertida brincadeira, além de ajudá-la a se concentrar, a repartir e a se acalmar. A prática regular de atividades com bolas, independente de qual brincadeira feita, tem ação direta na prevenção de problemas cada dia mais comuns na vida da criança, como a obesidade infantil, desse modo, jogar bola auxilia como atividade física pois evita o aumento de peso exagerado.

 

 

 

Gráfico 8 – Os conhecimentos teóricos que possui sobre o tema brincar

Fonte: LSP.LIMA, Josiane de Souza. SIROTTO, Luciana Carla. PEREIRA, Mariane.  Questionários. Alta Floresta/MT. 2012.
O gráfico mostra que 54% responderam uma etapa na vida da criança, 24% a teoria de Piaget, 16% a teoria de Piaget e Emilia Ferreiro e 6% não responderam.
Observa-se, nas respostas, que os entrevistados têm certo conhecimento sobre o tema, que o brincar não é apenas um mero passatempo, mas sim um objeto de valia na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças e que o mesmo está presente na vida delas, em relação ao brincar ser uma etapa nas suas vidas, acredita-se que os entrevistados reconhecem o brincar como um instrumento importante para desenvolvê-las e para a construção do conhecimento infantil.
Segundo Freire (1997), as brincadeiras têm grande significado no período da infância, onde de forma segura e bem estruturada pode estar presente nas aulas de Educação Física dentro da sala de aula e no dia a dia. O que a criança aprende quando pequena, serve de base para uma aprendizagem superior.

 

 

 

Gráfico 9 – As diferenças existentes entre a brincadeira o brinquedo e os jogos didáticos

Fonte: LSP.LIMA, Josiane de Souza. SIROTTO, Luciana Carla. PEREIRA, Mariane. Questionários. Alta Floresta/MT. 2012.
O gráfico mostra que 80% disseram que a brincadeira é o ato de brincar; brinquedo, objeto que se brinca;jogo didático, e o jogo de regras e 20% não responderam.
Percebe-se, nas respostas, que os entrevistados têm conhecimento sobre a diferença entre a brincadeira, o brinquedo e jogos didáticos. Pelas definições evidenciadas, vê-seque jogos, brinquedos  e  brincadeiras  são  termos   empregados  com  significados  diferentes,  terminam  se  tornando  imprecisos,  pois  existe  uma  variedade  de  jogos  conhecidos  que  podem  ser  considerados como brincadeiras e, muitas vezes, um brinquedo também é utilizado como objeto de um jogo, de uma brincadeira, mas que os jogos, brinquedos  e brincadeiras fazem parte da cultura escolar de todos os educandos, inseridos no processo da aprendizagem. As respostas confirmam a hipótese de que os professores da educação infantil estão aptos a constatar as diferenças entre o brincar, a brincadeira e os jogos didáticos.
Segundo Freire (1997), jogos, brinquedos e brincadeiras não são apenas um entretenimento, mas uma atividade que possibilita a aprendizagem de várias habilidades e, portanto, é com esse desenvolvimento prazeroso da criança que o educador deverá interagir com o lúdico, concretizando os jogos, brinquedos e brincadeiras não apenas como recursos pedagógicos decorrente dos diversos níveis  do conhecimento.

 

Gráfico 10 – A influencia do brincar no desenvolvimento da aprendizagem

Fonte: LSP.LIMA, Josiane de Souza. SIROTTO, Luciana Carla. PEREIRA, Mariane. Questionários. Alta Floresta/MT. 2012.
O gráfico mostra que 54% responderam que a criança aprende sem cobranças; 24% o desenvolvimento integral do aluno; 16% processo contínuo de construção da criança e 6% o desenvolvimento da aprendizagem.
Observa-se, nas respostas, que os professores concordam com a influência do brincar no desenvolvimento da aprendizagem e que a finalidade é o prazer, a alegria e a livre exploração do brinquedo. Acredita-se que é brincando que a criança começa a se relacionar com as pessoas, que ela descobre o mundo, se desenvolve, aumenta a criatividade e a sensibilidade, estimula a sociabilidade.
Como afirma Rocha (2000, p.48), "Ao professor cabe organizar o brincar e, para isto, é necessário que ele conheça suas particularidades, seus elementos estruturais, as premissas necessárias para seu surgimento e desenvolvimento".

 

 

 

Gráfico 11 – Os paise o nível de aceitação quanto a pratica da brincadeira
Fonte: LSP.LIMA, Josiane de Souza. SIROTTO, Luciana Carla. PEREIRA, Mariane. Questionários. Alta Floresta/MT. 2012.
O gráfico mostra que 54% disseram ser importante para a criança; 24%, valorizado pelas famílias; 16% responderam, alguns ainda querem atividades no papel e 6% não responderam.
As respostas mostram que o nível de aceitação dos pais quanto à prática da brincadeira é importante para a criança, se, por um lado, reconhecem a brincadeira enquanto essencial na Educação Infantil, por outro, ainda querem atividades no papel, não acreditando que, com as brincadeiras, é possível o professor trabalhar e difundir os conteúdos, selecionar situações importantes dentro da vivência em sala de aula; perceber o que sentiu como sentiu e de que forma isso influencia o processo de aprendizagem, além de auxiliar a criança na fixação dos conteúdos.
De acordo com Kamii (1991, 125),"Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, aquele caminho que o professor considera o mais correto, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade. É aceitar-se como pessoa e saber aceitar os outros. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher entre muitos caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. Educar é preparar para a vida".

 

 

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O processo de ensino-aprendizagem propõe desafios, na busca de compreender o mundo e sua realidade, onde o professor deve estar em contínuo desenvolvimento.
Ao término da pesquisa, os professores da Escola Paulo Pires Pereira veem que o brincar é importante, momento de divertimento e a brincadeira faz parte do cotidiano da criança e,na escola, não poderia ser diferente. Percebe-se que os mesmos acreditam que o brincar é eficaz, que ocorrem conhecimentos e reflexões, liberdade de criação, no qual as crianças propagam suas emoções, sensações e pensamentos sobre o mundo e também um espaço de interação consigo e com os outros.
Observa-se que a escola atende aos interesses e necessidades sociais dos alunos, através dos conhecimentos significativos, possibilitando uma compreensão, visando superar obstáculos cognitivo-emocionais do aluno, realizando trocas de experiências entre os mesmos como forma de aprendizagem, proporcionando às crianças meios para que tenham confiança na própria capacidade de conhecer e enfrentar desafios.
As hipóteses de o brinquedo ter sido utilizado como elemento pedagogicamente importante nas atividades realizadas em sala de aula: os professores acreditam que o brincar influencia no desenvolvimento da aprendizagem; os professores da educação infantil estão aptos a constatar as diferenças entre o brincar, a brincadeira e jogos didáticos, constatou-se que as ações lúdicas são importantes, pois transformam a escola em um ambiente familiar, tornando-a um ambiente prazeroso e que cabe ao professor despertar no educando o interesse pelas brincadeiras, utilizando para isso um processo mais dinâmico e criativo, desta maneira a aprendizagem tornar-se-á satisfatória para ambas as partes.
Em relação ao objetivo de refletir sobre os jogos e brincadeiras no desenvolvimento da criança da Educação Infantil, constatou que as brincadeiras são necessárias para o desenvolvimento de cada criança e que os professores dão oportunidade de as mesmas expressarem a dificuldade, satisfazerem as curiosidades, ao mesmo tempo, são úteis e importantes para o desenvolvimento delas crianças, pois elas pensam e reorganizam as situações que vivenciam em seu cotidiano.
Recomenda-se a utilização da brincadeira em sala de aula como um recurso a ser usado quando a criança chega à escola, podendo favorecer o processo de formação e que através da mesma, a criança pode experimentar novas situações e lhe é garantida a possibilidade de uma educação criadora, voluntária e consciente.

REFERÊNCIAS

ALVES, Rubem. "É brincando que se aprende". Folha de S.Paulo, São Paulo, 17 fev.
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PLAYING IN EARLY CHILDHOOD EDUCATION

Josiane Lima de Souza
Luciana Carla Sirotto
Mariane Pereira

ABSTRACT


The present study aims to investigate the characteristics of play and toy as a fundamental factor for the development of physical and mental abilities of the child, being a facilitator to establish that social bonds with their peers. The choice of this theme arose from the need to approach the subject of play in early childhood education not only as mere entertainment but as activities that enable learning various skills. The hypotheses of this study are: the toy has been used as pedagogically important element in the activities in the classroom: teachers believe that playing influence on the development of learning, early childhood education teachers are able to see the differences between playing the fun and educational games. Today the games in schools are getting scarce, so it is important that a space can provide incentives for children to play freely. In rescuing the child's right to play, builds and stimulates their cognitive values​​. Play the child thinks and creates more new games.

Keywords: Toy. Childdevelopment. Social interaction.

 

      

 

                                                              

 

 

 

 

 

 

Egressa do Curso de Pós-Graduação em Educação Infantil, Faculdade de Alta Floresta (FAF)

Egressa do Curso de Pós-Graduação em Educação Infantil, Faculdade de Alta Floresta (FAF)

Egessa do Curso de Pós-Graduação em Educação Infantil, Faculdade de Alta Floresta (FAF)

Docente do Curso de Pedagogia da Faculdade de Alta Floresta (FAF)

Docente do Curso de Direito da Faculdade de Direito de Alta Floresta (FADAF)

Professora Especialista de Língua Portuguesa.

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