A ENTREVISTA NO TRABALHO JORNALÍSTICO: A TEORIA E A PRÁTICA DOS PERIÓDICOS NA AMAZÔNIA

Flaviane Mônica Christ, Leozil Ribeiro de Moraes

Resumo


O presente estudo busca discutir as diferentes definições para a entrevista, no trabalho jornalístico. Para tanto, partimos dos autores clássicos do estudo do jornalismo no Brasil: Luiz Beltrão, Mario Erbolato, Cremilda Medina e Luiz Amaral. O texto discute as classificações quanto, aos entrevistados, aos entrevistadores, ao conteúdo e a noção de entrevista enquanto diálogo, possível de captar os sentidos atribuídos ao real. Após a discussão teórica, seguimos para uma análise desta prática jornalística presentes nos periódicos na Amazônia: Mato Grosso do Norte e O Diário, de Alta Floresta/MT. Ambos os jornais possuem dez páginas, mas poucas destas laudas são impressas com conteúdos produzidos pelas redações dos jornais. Somente cinco ou seis matérias são apuradas pelos repórteres a cada edição, as demais são enviadas pelas assessorias de imprensas da prefeitura e grandes empresas da região ou retiradas de sites da internet. Assim, quando as notícias são produzidas seguem o padrão: quanto aos entrevistados/individual, aos entrevistadores/pessoal e ao conteúdo/informativa. Porém, não aparece em nenhum momento, de ambos os jornais, a noção de entrevista enquanto diálogo, como enfatiza Cremilda Medina, no sentido do gênero jornalístico possibilitar que as contradições sociais, presentes no vivido, sejam também parte constituinte e constituidora da prática dos periódicos na Amazônia.


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